
Gosto de escrever
E de um poema saber fazer
Mas é tudo tão simples
E as palavras tão singelas
Eu que sou eu
Finjo não perceber
E até gosto delas.
A caneta escreve
O que de momento sinto
Mesmo de boca fechada
O pensamento transmito
O coração sente
O que a mente transmite
E a caneta vai escrevendo
Sem saber se ao ler
Terá ouvinte.
Não tenho deixas
Nem rimas de ninguém
Escrevo por escrever
E gostaria de ser
Compreendida por alguém.
Gostava de ser poeta
E lindos poemas fazer
Como não o sou
Limito-me a escrever.
Natália/ 92